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Casar ou não?



O tema de hoje é sobre ser ou não ser solteiro (a).

Por que o ser humano sente desejo de casar, ter filho e viver com a outra pessoa pelo resto da vida?
Por que há pessoas que não querem casar, viver com uma pessoa pelo resto da vida?
Qual dos dois é “normal”?


Esquecendo-se da questão religiosa, a atração entre duas pessoas começa pelo desejo sexual. O instinto sexual é que faz com que haja atração. Pode não parecer, mas é. Apesar dos órgãos sensoriais do ser humano moderno não serem tão apurados como eram nos primórdios, o olfato exerce função na detecção de escolha de parceiro e reconhecimento de período ovulatório.
As características físicas também influenciam na escolha. Mulheres com quadris largos são têm mais chances de ter mais filhos vivos já que sendo mais largo o quadril, o canal do parto também o é, facilitando na hora de ter um filho; homens com fisionomias mais Neandertal - queixo quadrado – transmite mais proteção à prole, carga genética melhor, porém mais infiéis, já os de queixo mais fino e traços mais delicados transmitem mais ternura, confiabilidade no relacionamento – dados segundo uma pesquisa pela revista científica Nature.

Por nossos ancestrais viverem em savanas e terem menos capacidade de sobrevivência como os irracionais – os irracionais já nasceram capacitados para se adaptarem ao ambiente, os seres humanos se adaptam para poderem sobreviver – passaram a ter instintivamente o desejo de grupo. Desse desejo de grupo começaram a nascerem sentimentos como empatia e, por fim, o amor.

Explica-se aí a questão do querer casar: segurança para ambos e para a prole e continuidade da espécie.

Com os passar dos milênios, o cérebro humano foi se desenvolvendo de tal forma que passou a ter ideias elaboradas. As primeiras religiões nasceram pelo não entendimento do ser humano aos acontecimentos da natureza fazendo-os a criarem seres sobre-humanos.  As capacidades dos irracionais passaram a ter ideia de serem mais poderosos e, como tal, comê-los, por exemplo, adquiriria “poderes”, ou seja, as habilidades que possuíam.
Pelo “amadurecimento” de ideias – elaborar, questionar, aprimorar – foram criando associações entre “certo” e “errado”. Mas essas associações se fizeram em cada povo conforme as condições ambientais, topográficas.

Avançando até os tempos modernos tanto o homem quanto a mulher podem viver sem a proteção um do outro, isto é, não há uma dependência como foram em tempos remotos, ancestrais.
A sociedade moderna fornece proteção, disponibilidade de alimentos, proteção ao corpo – vestuário -, as doenças etc.
A tecnologia, as leis de proteção à mulher, a entrada no mercado de trabalho, na era moderna, fez com que as mulheres se tornassem mais independentes do homem; não é mais preciso um homem para mantê-las seguras, protegidas – a mulher não tem massa muscular como o homem e nem força física; nos primórdios da humanidade o homem era necessário para defendê-la: explica-se um pouco a questão de certas mulheres quererem os “bad-boys” porque transmitem ousadia, coragem, força, sendo “ótimos” parceiros para a proteção da prole e da mulher. A mulher atual pode criar os filhos sem a necessária convivência com o marido - mercado de trabalho favorecendo a sobrevivência da genitora e da prole sem a intervenção, dependência do sexo masculino. 

Já o homem não precisa de mulher fixa porque há sexo fácil, facilidade de conseguir alimento, consumir (alimentos industrializados); os entretenimentos também permitem extravasar o estresse cotidiano e não precisar de conselhos femininos - analogia ao período do homem quando criança e a ternura, carinho da mãe.

Então se chegou ao final? Se há tanta facilidade, então, a humanidade, está fadada a uma vida de solteiros (as) convictos (as)? Não.
Por mais que acham mudanças na constituição de vida humana ainda se verão pessoas querendo casar. Não será mais uma questão de “sobrevivência” como se era na aurora humana, mas uma junção onde imperará o comum viver: respeito, ternura, confiança, igualdade, solidariedade, tolerância, ausência de egolatria. O amor como se vê em telenovelas – amor sem convenções ideológicas ou interesseiras, oportunistas – será o elo entre os cônjuges.