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Por que termina o relacionamento amoroso? I



Vamos por parte.
No inicio do namoro, as pessoas, geralmente, para conquistar, assumem um tom agradável, romântico, paciente. Há o cuidado para não parecer rude ou quebrar a etiqueta, ou seja, manter os bons modos.
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“No início tudo são flores; depois vêm os espinhos”.

A higiene pessoal, a roupa engomada, o perfume constantemente usado, o bafo disfarçado com enxaguatório bucal, o cabelo alisados artificialmente, a maquilagem para disfarçar imperfeições, as palavras de “entendo”, “desculpa”, “perdão”, “ajudarei”  etc. são constantemente mantidos por ambos os enamorados. Cada qual tem a preocupação de não parecer desleixado, afinal, é a fase de conquista.

Com o passar dos anos ou meses, a intimidade permite que cada qual possa demonstrar ou fazer alguns atos que até então eram cuidadosamente controlados, reprimidos.

2)      “Que mau hálito é esse? Não escova mais os dentes?”;
3)      “Poxa, sei que você tem chulé, mas agora está me perturbando”.
4)      “Quem vai passar a minha roupa”?
5)      “Eu tenho uma boa posição socioeconômica, mas agora repenso em nosso relacionamento porque minhas amigas e família comentam”.
6)       “Não me incomodava no início o seu suor na cama, mas agora me incomoda”.
7)      “Vamos organizar, eu quero assim agora”.
8)      “Está me dando nos nervos a sua atitude de jogar futebol. Agora quero que você pare com isso”.
9)      “Que chatice é essa de ficar sempre indo no cabeleireiro”.
10)   “Antes me escutava, e agora”?


Eis algumas frases ditas quando se há intimidade. Mas a intimidade não quer dizer imposições, agressões, intolerâncias, arrependimentos tardios e sem nexo. A intimidade deve ser vista como oportunidade de ambos se conhecerem, dialogar mais francamente, contribuir com palavras de ajuda e não de simples recriminação, acusação, julgamento.

Agora pegarei os alguns diálogos enumerados acima e modificarei para uma situação mais amigável, solidária:


“você não tinha flatulências”. “Será que está comendo fibras adequadamente?”
“Que mau hálito é esse? Sente dor no estômago, tem cárie?”;
“Poxa, sei que você tem chulé, mas agora está me perturbando. Por que não usa sprays e talcos antiperspirantes ou antibacterianos e, além disso, previne proliferação de bactérias e fungos?”.
 “Vamos organizar, organização trará benefícios mútuos”.

Como se dá para notar se busca soluções para ambos e até é uma forma de mostrar que se importa com a outra pessoa. Quem ama, ajuda. Por falta de conhecimento, infelizmente, se faz julgamentos precipitados, magoando a outra pessoa.

E quantos aos demais? Vamos, então.

“Eu tenho uma boa posição socioeconômica, mas agora repenso em nosso relacionamento porque minhas amigas e família comentam”.
 “Não me incomodava no início o seu suor na cama, mas agora me incomoda”.
 “Está me dando nos nervos a sua atitude de jogar futebol. Agora quero que você pare com isso”.
“Que chatice é essa de ficar sempre indo no cabeleireiro”.
“Antes me escutava, e agora”?

Em um relacionamento cada qual assume uma posição ora autoritária, ora submissa. Os homens foram educados a proverem as necessidades básicas da casa e, as mulheres, a cuidarem da casa. Mesmo em pleno século XXI ainda se vê tal comportamento, porém, há exceções. Existem pais que fazem com que os filhos também participem dos afazeres domésticos (passar roupa, lavar os pratos, arrumar a própria cama), as filhas a ajudarem em assuntos “de homem” (pintar a casa, consertar uma tomada etc.). De certa maneira ensina à prole a importância de participar conjuntamente em tarefas “normais” ao ser humano, isto é, nada impede que cada qual faça alguma coisa que necessite de ação.

Por outro lado quando os filhos passam por uma educação “diferenciada”, relativo ao tipo de sexo, cria-se uma conduta de “poder” e “não poder”; incumbência determinada a certo tipo de pessoa, ou sexo.
Vê-se claramente em “Quem vai passara minha roupa”?

Tem-se, também, o “Maya  dos relacionamentos”.
 Maya (Sânscrito). De acordo com a filosofia hindu, somente aquilo que é imutável e eterno merece o nome de realidade; tudo o que está sujeito à mudança e que, portanto, tem princípio e fim, é considerado Maya.
Aproveitei-me da palavra Maya para colaborar com a análise em questão.

“Eu tenho uma boa posição socioeconômica, mas agora repenso em nosso relacionamento porque minhas amigas e família comentam”.
 “Não me incomodava no início o seu suor na cama, mas agora me incomoda”.
 “Está me dando nos nervos a sua atitude de jogar futebol. Agora quero que você pare com isso”.
“Que chatice é essa de ficar sempre indo no cabeleireiro”.
“Antes me escutava, e agora”?

Muitas pessoas se apegam a convenções; outras não querem ver a realidade, todavia a vida não pode ser moldada como se bem quer como se fosse o filme “Click” - Click é um filme estadunidense de drama, fantasia e comédia de 2006, dirigido por Frank Coraci e estrelando Adam Sandler como ator principal. Foi lançando nos Estados Unidos em 23 de Junho de 2006. Michael Newman é um arquiteto que mora com sua esposa Donna Newman e tem seus filhos Ben e Samantha, e vê a própria vida mudada por um simples controle remoto.

O relacionamento deve ser baseado entre os enamorados, cônjuges, e não em questões do que os demais irão pensar – senão é um relacionamento de fachada.
Importante também analisar a questão do incômodo. Antes do relacionamento há concessões para não criar atritos. Depois com o tempo existe o pensar que poderá mudar o jeito do companheiro (a). O que se deve desde cedo é firmar um “acordo”.
Quero dizer, se você conhecer uma pessoa, por exemplo, que faça uma atividade em todos os finais de semana deve imediatamente, se quiser não ter dores de cabeça mais tarde, dizer que um final de semana é dele (a) e o outro o seu. Digo uma atividade que não seja trabalho, profissão, mas lazer.
Vejo muito: o homem sai nos finais de semana, por exemplo, para jogar futebol enquanto a mulher fica em casa. Isso realmente poderá minar uma relação, mas cada qual na sua felicidade.