Petição online ganhou destaque na mídia e recebeu mais de 40 mil assinaturas em menos de uma semana.
Não é segredo que revistas abusam do uso do uso do Photoshop para deixar suas modelos mais bonitas: quase tudo é modificado na tentativa de mostrar pessoas cada vez mais próximas da perfeição. Ao mesmo tempo, diversas formas de protesto pelo mundo tentam conscientizar os consumidores e diminuir o uso de ferramentas de edição em anúncios e editoriais. Cansada de ver movimentos sem resultado, a jovem de 14 anos, Julia Bluhm resolveu tentar uma abordagem diferente.
Com um simples cadastro no site Change.org, a adolescente iniciou uma petição online na tentativa de chamar a atenção da revista Seventeen, uma das mais populares em terras norte-americanas. O que ela não imaginava era que a adesão seria tão grande: em menos de 10 dias, apenas com a divulgação em redes sociais, o projeto já contava com mais de 6 mil assinaturas e os números não paravam de crescer.
Após chamar a atenção da mídia local, a petição ganhou ainda mais adesão, passando a marca de 50 mil pessoas interessadas no uso da tecnologia de maneira mais consciente. Embora a revista tenha feito uma reunião com a jovem, nenhuma mudança foi anunciada por parte dos editores. Enquanto isso, a Vogue aproveitou o momento para anunciar uma nova política de contratação de modelos e uso de ferramentas de edição.
Fonte: PopPhoto, Change.org
Para algumas pessoas: “é inveja das modelos”; para outras: “menos indução surreal”.
Acontece que as fotos manipuladas têm efeitos sobre as pessoas. Tanto é que se veem mulheres se submetendo aos vários tipos de tratamentos estéticos, mesmo que a própria saúde esteja em perigo. Habilidosamente, os profissionais de marketing sabem que existe a persuasão, e quanto mais colocarem algo em evidência, mais se programa o subconsciente das pessoas. Claro que, com isso, não quer dizer que se trata de algo eficaz, mas tem probabilidades de sucesso.
Não são todas as pessoas que são sugestionáveis, mas maioria se mostra propensas aos apelos persuasivos. A persuasão não é só emocional, mas, também, intelectual. O instinto de grupo é usado nos processos de marketing para induzir a massa humana. Pelo instinto de grupo, o ser humano busca a interação com demais seres humanos e, como tal, se submete a certas regras para, então, poder permanecer inserido no grupo.
E é fácil se ver isso. Repare nos grupos de adolescentes. Cada qual possui dialetos, vestimentas. Quem está em desacordo com os padrões do grupo, é logo descartado ou visto com “estranho”, “sem graça” etc. Para não sair do grupo, compulsoriamente, o (a) adolescente se ajusta as convenções grupais. Isso é instinto de grupo.
Logo, atualmente, convenções são mais fáceis de espalhar devido aos meios de comunicações de massa. Assim, por exemplo, certos estilistas ditam normas e comportamento e, queira ou não, a massa humana segue as tendências da moda. Assim, revistas dentem a dizer qual o melhor corpo, qual a melhor roupa, mas tudo não passa de convenções. Daqui a alguns anos, quem sabe, a silhueta gordinha retorna?
 
 












 
 
 
 
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