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A virgindade para o homem e para mulher


Para o homem representa “ser o primeiro” como espécie de “troféu” a ser conquistado - no caso tirar a virgindade da mulher. Para muitos, mulher virgem é uma forma de pureza.


A virgem transcende o imaginário masculino em relação à mulher:



1)Ensinar;
2)ensinar, mas as posições que ele gosta;
3)dominação na relação;
4)sentir-se melhor que todos os outros homens (em razão dela só ter transado com ele);
5)gravar na mente da mulher – entra o ego do homem – sendo o primeiro amante dela. Isso importa muito para muitos homens: competitividade sexual de ser melhor entre muitos; nada mais justificável quanto o instinto sexual e o comportamento. É sabido entre os seres irracionais que para acasalar com a fêmea precisa se destacar entre outros macho, seja o canto, o vigor físico, as cores, o rugido etc. Tudo tem um fundamento: a seleção natural da espécie ou a transmissão do melhor gene.


E a mulher?

A virgindade na mulher está relacionada a dor (rompimento do hímen), a entrega do corpo a um desconhecido; a receio de transar com um homem que não saiba respeitar a condição dela e não tenha respeito e tolerância com o limiar da dor a suporta por ela no ato do coito.
Muitas meninas acabam ficando desgostosas na primeira relação devido a pressão social atual de “não ser virgem”.

Antigamente a mulher virgem era sinônimo de pureza; atualmente é sinônimo de brega, ridícula,
infantil, medrosa. Vê-se como os valores mudam. E qual o certo? E quem pode dizer qual é o certo?
Acabam tendo a primeira relação de forma “forçada” e se entregam a qualquer rapaz. Essa aventura marca a trajetória da vida da menina até a fase adulta.

“Transei com um rapaz que uso meus sentimentos só para conseguir transar”
“Parecia boa pessoa, tolerante e respeitador. Parecia que entendia minha situação e respeitaria minha palavra final. Mas no ato sexual não respeito e a penetração foi forte e dolorosa. Só pensava no prazer dele”
Há inúmeros casos.

Virgindade para o homem é diferente para mulher. Desde criança a mulher e é ensinada a transar com a pessoa certa. Já no homem é símbolo de masculinidade – para alguns pais a iniciação precoce ao sexo é forma de comprovar e encaminhar a filho a ser macho. Há uma crença reinante, infelizmente nos dias atuais, que se não fizer sexo cedo poderá a ser gay mais tarde.
Não vá pensar que há danos psicológicos somente na mulher. Há nos homens também.
Não respeitar o momento certo dos filhos a iniciação sexual poderá trazer inúmeros traumas e desvio de comportamento.

Há casos em que filho prematuramente iniciado – forçado – ao ato sexual passou a ver as mulheres como meras mulas de sêmen. Respeito a elas? Ser inferior.
Poderá também surgir a ideia de que mulher não é confiável: são promíscuas.
A face de descoberta sexual deve ser monitorada pelos pais sem forçar. Explicações sobre sexo e consequências do ato sexual (DST -Doenças Sexuais Transmissíveis – e gravidez) devem ser dialogados sem colocar culpas, pecados.

Terminando. Existe uma grande influência da mídia em relação ao sexo. A erotização atual é maciça. Não esquecemos que a humanidade viveu desde o século X até o século de IXI uma violenta repressão sexual. Como sabemos, o tabu do sexo esteve quase presente em quase toda história humana.
O cristianismo se torna religião oficial do Império romano no 4º século desta era. E a moral e os bons costumes passam a ser ditados pela Igreja conforme a sabedoria bíblica, já que se afirmava que ela continha a palavra de Deus. A mulher começou a viver seu inferno, pois passou a ser vigiada pela Igreja. Podia ser morta caso não apresentasse sinais de virgindade no dia do casamento.
Entre os muçulmanos há a mentalidade de a mulher ser virgem até o casamento.
E pensar que no Egito e Babilônia não se exigia a virgindade da mulher na noite de núpcias. Elas podiam ter várias experiências antes de encontrar marido.

A mídia só explora e coloca em evidência o que chama a atenção social e o que querem.
É preciso que os pais conversem com seus filhos. O diálogo é importantíssimo para formar um ser consciente e não ir pelo consciente coletivo. Novos valores devem ser ensinados aos filhos para que não vejam as mulheres como seres sem emoções e sem valores.
Quanto às meninas os pais devem ensinar não com base no medo e culpas, mas com base nas responsabilidades que assumiram diante de um caso passageiro.
Perder a virgindade deve ser um ato consciente e não seguir a massa coletiva. É ter opinião própria.
Afinal cada qual tem seu corpo e deve cuidar dele. Só o próprio usuário sentirá as consequências não só no corpo, mas psicologicamente falando.

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