A foto acima é da ucraniana que vive como se fosse uma personagem de quadrinho japonês. Ela se chama Anastasiya Shpagina. Tem 19 anos e nasceu na Ucrânia. Mas agora ela quer ser conhecida por um nome nipônico: Fukkacumi.
Já fez várias plásticas para ficar parecida com a personagem, mas ainda fará mais.
A ucraniana não é a única a querer ser personagem de quadrinhos existem outras querendo parecer com a famosa boneca Barbie.
Mas o que levam tais pessoas a quererem ser não elas próprias, mas, sim, outras pessoas mesmo que fictícias?
Em muitos casos há baixa estima que levam milhares de pessoas a quererem ser celebridades reais ou fictícias como meio de conquistar personalidade que se destaque das demais pessoas. Na grande maioria dos casos buscam-se personagens que se destacam nos grupos sociais seja de forma a chocar ou por admiração.
O ser humano sempre se sentiu inferiorizado em relação ao meio em que vive. Em certas tribos há as caracterizações de pessoas como animais de forma a se assemelharem a eles em vigor, coragem, determinação, agilidade, temor.
É ancestral o desejo de ser algo superior ao que é como forma de compensar temores ou alcançar imaginações que faça o indivíduo ser diferente das demais pessoas: é a busca da individualização, da não mesmice.
Com a modernidade atual e com as facilidades das cirurgias plásticas jovens e adultos apenas estão realizando sonhos milenares dos antepassados dos seres humanos. Antes, a caracterização era por apetrechos como penas, ossos, tatuagens e até queloides provocados por instrumentos cortantes ou mesmo pedras.
No século do “milagre”, as caracterizações se fazem por modernas cirurgias plásticas estéticas – afinal, o que é ser belo, bonito, corretamente estético, nos tempos atuais?
Baixa estima, descontentamento com padrões sociais, revoltas, imaginação de superioridade, má adaptação social. Alguns fatores que levam pessoas a quererem mudar seus corpos. Aos profissionais da área de comportamento humano e dos cirurgiões plásticas é preciso refletir sobre a panaceia que está no mundo todo, pois a busca de identidade está levando milhões de seres humanos aos centros cirúrgicos sem quaisquer veracidades quanto aos riscos de cirurgia, anestesia.
Os riscos cirúrgicos são imensos e muitos destes riscos não são ditos pormenorizadamente aos que se submetem aos bisturis. A mídia em si incentiva pessoas a irem aos centros cirúrgicos e de embelezamento sem quaisquer cuidados com a realidade dos fatos onde muitos têm sequelas devido as operações e tratamentos de beleza.
O corpo físico do ser humano, delicado em sua formação tecidual é bombardeado por químicas pesadas que deixam sequelas e até matam. A corrida pela aquisição de dividendos, as custas de graves transtornos de personalidade humana, tem custado vidas.
Os governos nada fazem diante da chacina institucionalizada, pois as cargas tributárias favorecem a continuidade das existências dos centros de “perfeição” da plasticidade do corpo humano. Há também uma ideia de plasticidade universal colocada nas mídias, consequentemente, idealizado por peseudossábios da beleza.
Beleza anorexia institucionalizada
Lesley Hornby, mas conhecida apenas como Twiggy nasceu em Twickenham em 19 de setembro de 1949.
Modelo, atriz e cantora é considerada a primeira top model do mundo! Sua imagem andrógina, magérrima, pequena, com cabelos loiros muito curtos e imensos olhos realçados com muitas camadas de máscara e cílios postiços, tornaram Twiggy o ícone dos anos 60.
Foi descoberta por Justin de Villeneuve, que resolveu investir nela, tanto profissional quanto afetivamente. O apelido vem desse período, de tão magrinha (1,67m, 42 kg), Lesley era chamada de “graveto” (twig, em inglês).
O mundo da moda foi dividido sobre sua imagem. Seus criadores de imagens foram responsabilizados por alguns como incentivadores da magreza e comportamento anoréxico entre as jovens, principalmente modelos
Twiggy disse de sua fama precoce e o status de top model: "Eu odiava o que eu parecia”.
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Pode-se dizer que os moradores de uma metrópole são institucionalizados conforme os modismo colocados por minorias, como estilistas, por exemplo. Assim, a massa humana da metrópole segue tendências pelo simples impulso do instinto de sobrevivência.
Qualquer ser humano tem este instinto, que foi e é importante para o ser humano coexistir e existir, e graças a ele é que se vive em grupo, sociedade. Acontece que na era do intelectualismo amórfico quanto ao padrão de beleza e comportamento pseudoconhecedores lançam tendências sem ao menos se darem conta, importarem-sem dom a saúde psíquica e física dos semelhantes.
Os valores suprapersonalístico tem gerado doenças perniciosas ao psiquismo do ser humano. Nunca se viu, como na atualidade, tantas doenças, neuroses, como se veem atualmente. A busca por uma personalidade “individualizada” tem levado contingentes a tratamentos perigosos, duvidosos e sem quaisquer embasamentos científicos e lógico.
Profissionais de marketing, infelizmente, têm difundido conceitos comportamentais perigosos colaborando com as mortalidades funestas em busca da personalização institucional.
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