Sobe para 55 o número de mulheres feridas ao eliminar gordura em clínica.
Paciente contou que tratamento gerou diversas feridas na barriga (Foto: Reprodução/TVCA)
Elas foram infectadas durante tratamento para emagrecer em Cuiabá.
Hospital já fez cirurgia em 32 mulheres contaminadas por micobactéria.
Aumenta para 55 o número de mulheres que contraíram infecção em uma clínica de estética em Cuiabá, durante tratamento para eliminar gordura à base de enzimas. Trinta e duas delas já passaram por cirurgias para a retirada dos nódulos causados por uma micobactéria, de acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (SES). A clínica foi interditada pela Vigilância Sanitária no mês de julho.
Os procedimentos cirúrgicos estão sendo realizados no Hospital Metropolitano de Várzea Grande, na região metropolitana da capital, assim como o tratamento nas demais pacientes que sofreram a contaminação. O tratamento tem duração de dois a três anos. Porém, os pacientes reclamam da falta de medicamentos no hospital.
Os medicamentos fornecidos para o tratamento são a micacina, claritomicina e etambutol. Os dois primeiros medicamentos são fornecidos pelo Ministério da Saúde e o claritomicida está sendo adquirido pelo Estado, sendo o antibiótico que está em falta.
São 60 comprimidos por mês e a caixa com dez unidades do antibiótico custa R$ 59. A direção Organização Social de Saúde, que administra o hospital, admite que este tipo de medicamento está em falta, mas explica que isso ocorre apenas há uma semana. A informação repassada é de que um lote do medicamento já foi comprado e a expectativa é que esteja disponível para os pacientes em 10 dias. “Estávamos com dificuldades para conseguir o remédio por um problema com fornecer, mas já resolvemos”, disse o superintendente da Organização Social Ipas, Edemar Paula da Costa.
Segundo a SES, as pacientes estão sendo atendidas no Centro Estadual de Referência de Média e Alta Complexidade do Estado (Cermac), do Hospital Metropolitano. Os nódulos estão sendo retirados para que a infecção seja contida. Passaram por cirurgia aquelas que encontram-se em situação mais grave. As demais continuam fazendo tratamento para que a bactéria não evolua.
Pacientes ficaram com várias feridas durante tratamento na clínica (Foto: Reprodução/TVCA)
O Centro começou a atender pacientes em situação mais grave desde o dia 16 de julho deste ano quando o caso veio à tona. A SES estima que há outras pessoas que estejam contaminadas e, por isso, continua a ser feita a triagem por meio do Centro de Informações Estratégicas de Vigilância da Saúde.
Um laudo assinado por um médico infectologista confirmou a causa da reação nas pacientes devido a uma micobactéria que se espalha rapidamente pelo organismo. Relatou ainda que infecção pode ter sido causada pela falta de esterilização dos materiais. A responsável pela clínica que funcionava no bairro Consil, na capital, era uma enfermeira, o que já é um erro, como declarou o Conselho Regional de Medicina (CRM-MT).
Bilau – O problema é que as cirurgias plásticas estéticas passaram a ter a imagem de faça- e- resolva-tudo-em-sua-vida.
A mídia explora as fraquezas humanas, e até incuti, cria no inconsciente coletivo. Passam a ideia de que ser feliz e ter certo corpo e certas formas. Antes da popularidade das plásticas – não quer dizer ser barato, mas, sim, que tem pessoas que se endividam para fazerem plásticas – as mulheres viviam, amavam. Agora é preciso ser o estereótipo imputado disfarçadamente pelo modismo.
As deformações por cirurgias plásticas são imensas, mas, infelizmente, as TVs abertas não mostram a realidade. O povão assiste somente o que os idealizadores da mídia querem que o povão veja – claro que não é toda a mídia, mas grande parte, assim como os canais abertos (não pagos).
Somente quem tem acesso a internet, e deseja sair da amarga ilusão, pode ver as inúmeras consequências de excessos de transtornos psíquicos quanto a imagem pessoal, e que levam milhares de mulheres a se sujeitarem a tratamentos duvidosos e aos tradicionais, mas que oferecem perigo de vida.
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