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Gordinhas sexy: livres de modismo

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Gordinhas, atenção. Homens também amam vocês.

Há uma cobrança muito grande sobre as gordinhas diante do modismo atual de ser magra ou musculosa. As indústrias das plásticas estéticas exploram o medo das gordinhas em não conseguirem um companheiro – e quem criou este modismo?

 

imageDécada de 1940, a década das transformações femininas. O primeiro biquíni totalmente remodelado e mostrando o corpo “quase” nu  da mulher – um escândalo na época.

 

 

De certo, os estilistas começaram a inovar os modelos de roupas e acessórios femininos – graças, claro, o pós-Segunda Guerra Mundial.

imageA modelo Twiggy estabeleceu a magreza como padrão de beleza, e os estilistas adoraram já que gastavam menos tecido para confeccionar roupas. Nascia, então,a anorexia institucionalizada como forma de beleza.

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Década de 1960. Os estilistas começam a desnudar a mulher. O padrão anorexia feminina se torna o padrão da beleza feminina, e, assim, mulheres do mundo todo desejam ser “lindas”.

 

A explicação de seguir modismos vem do instinto de grupo. O ser humano é um ser vivo sociável e, como tal, segue tendências para não ficar fora dos padrões impostos – não ser ridicularizado, menosprezado, não ser “diferente”.

imageA pílula anticoncepcional  foi uma das principais responsáveis pela emancipação feminina em todo o mundoimage

 

 

 

Século XXI – o século da lucidez (?)

Com as mortes de modelos anorexias e apelos da OMS ante uma doença mundial, os estilistas começaram – alguns – a mudar o padrão de beleza feminina exigido.

Os padrões humanos para definição de beleza são culturais, geográficos e temporais. E, assim, se fez um novo comportamento, mas que ainda persiste no inconsciente coletivo das mulheres. Explicação. O processo de anorexia como padrão de beleza começou na década de 1960. Por imposição, estilistas e industriais, as pessoas tinham que usar o que eles queriam que as pessoas usassem – de certo houve um imensa persuasão por parte das indústrias da moda. Passou de mãe para filha.

A partir da exposição do padrão de beleza midiático aprofundou-se a discussão do culto ao corpo mediante o estabelecimento de unidades interpretativas de análise fundamentadas pela observação do cenário, do figurino e da trilha sonora dos comerciais. Notam-se nos comerciais a existência de padrões ideais de estética e sedução sexual que exercem poder disciplinar nos corpos e lhes atribui poder simbólico, diferenciando-os e distinguindo-os em termos de valor e de prestígio dentro da sociedade em questão.

imageA busca da perfeição corporal é confundida com felicidade e realização ao ocupar o lugar dos valores morais e éticos, o que acaba gerando grandes frustrações.

1980 – culto ao corpo

imageA atual forma como a modelagem corporal vem sendo abordada pelos meios de comunicação cresceu de forma gigantesca, e o corpo feminino está sob os holofotes há um bom tempo; antes as preocupações eram comportamentais, agora a imagem está à frente de qualquer objetivo.

imagePortanto, nada mais atual do que a adoração desenfreada pelo corpo magro e o efeito cascata que é desencadeado por esta adoração.

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imageQuem lucra com essa inversão das prioridades humanas é a milionária indústria da beleza. Não há ética, mas ganhar e ganhar.

 

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O poder persuasivo da mídia quanto ao padrão de beleza está em todos os segmentos sociais.

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Com o corpo amostra, as “imperfeições” passaram a ser combatidas pelos apelos da indústria da beleza. O que é natural na mulher é agora antinatural.

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A alimentação humana se tornou o portal de doenças. As indústrias alimentícias só querem lucra e não se preocupam com a saúde humana. A consequência disso tudo é sobrepeso, doenças renais e cardíacas.

Há estultícias no comportamento humano. Por um lado, a má alimentação, por outro, o modismo de um corpo saudável (ser esbelto – anoréxica (o) - ou musculoso) através de dietas (mesmo que custe a própria saúde ou vida, e seguido de consumo de anfetaminas), exercícios (e anabolizantes), cirurgias plásticas (sem qualquer critério com à segurança do paciente).

 

Conclusão

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Ser feliz é um estado de espírito. É certo que o excesso de peso corporal (massa gorda) traz complicações à saúde, mas, também, o excesso de um corpo “perfeito” – que a indústria da estética impinge – através de exercícios físicos, produtos para malhação são perigosos.

A indústria da beleza explora, habilidosamente, o complexo de inferioridade, o narcisismo – não se esqueçam que os profissionais de publicidade e marketing estudaram, e estudam, psicologia comportamental para influenciarem as pessoas para adquirirem certos produtos.

A indústria alimentícia também persuade. Tudo que você compra é minuciosamente idealizado, desde a forma da embalagem, as cores. Há também a busca pelo melhor sabor etc. Também, habilidosamente, ela colocam em excesso açúcar, sal e gordura nos alimentos processados, pois são os atrativos para o cérebro e as células.

Não permita que você seja manipulada a tal ponto de se colocar em perigo de vida. A panaceia à beleza tem custado vidas. E muitas da mulheres que procuram seguir à risca os padrões de beleza impostos são infelizes no fundo – são felizes até conseguirem seguir o modismo; fora disso há constante tormento. Uma das causas é frustração com algum estado de sua personalidade.

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Açúcar, sal e gordura viciam e fazem o corpo querer cada vez mais comida (processada)

 

16/03/2010 - Globoonline

David Kessler, um funcionário da FDA (a agência americana que regula drogas e alimentos), lutou a vida inteira contra a balança. Um dia decidiu descobrir qual era o seu problema - e o de muitas outras pessoas, já que até os anos 80, os índices de obesidade eram baixíssimos; hoje, um em cada britânicos é obeso, e até 2050 o país será formado na sua maioria por pessoas gordas. Nos Estados Unidos, a previsão é ainda pior: não só os americanos chegam à vida adulta muito mais pesados, mostrando que em média todas as pessoas estão mais gordas, como os obesos estão desproporcionalmente ganhando muito mais peso do que os demais, segundo reportagem publicada no The Guardian . A partir de algumas entrevistas, Kessler descobriu os três grandes vilões da magreza e escreveu o livro "The End Of Overeating: Taking Control Of Our Insatiable Appetite" (O fim da comilança: controlando seu apetite insaciável).

O que estaria acontecendo para as pessoas estarem se tornando mais e mais gordas? Certamente, hoje em dia, é mais fácil ter comida disponível e em porções maiores. Mas isso não obriga ninguém a comer mais, certo? Então por que se come cada vez mais? E sem controle? Sim, porque para Kessler, esta é a principal característica do comportamento das pessoas, mesmo as mais magras. É aí que entram os três vilões: sal, açúcar e gordura. O alto consumo desses três elementos faz com que as pessoas comam mais. Nada novo até aí? Pois Kessler, ao entrevistar um funcionário que participa da produção de alimentos, descobriu como se trabalha nas cozinhas e nas indústrias para se chegar ao chamado "equilíbrio dos três pontos".

Acrescentar sal, açúcar e gordura ao preparo dos alimentos desencadeia a compulsão alimentar

Açúcar, gordura e sal causam compulsão alimentar: eles estimulam os neurônios e ajudam a liberar dopamina, um neurotransmissor que faz com que aumente a vontade de comer. Todas as pessoas têm um "ponto G" da combinação de açúcar, gordura e sal, quando se atinge o ápice do prazer. Combinados da maneira correta, surge o produto perfeito.

O trio engordativo também é usado como um ingrediente de base para uma série de alimentos, como carnes, vegetais, batata e pão. Não que seja recente o fato de as cadeias de fast food servirem comidas cheias de açúcar, sal e gordura ou que a comida tão processada industrialmente dispense a mastigação antes de engolir, ou que só agora petiscos estão mais acessíveis. É a combinação dos três e muito mais.

Segundo a fonte de Kessler, o maior exemplo da comida enriquecida com gordura, sal e fritura é o frango frito do Kentucky (KFC) Fried Chicken. à base de farinha, sal maltodextrina, açúcar, xarope de milho e especiarias, e um revestimento frito, é saboroso nos três marcadores e cria ao consumidor a percepção de ser grande prato de comida por um ótimo preço. A composição do frango do KFC foi mudando ao longo dos anos. Segundo o funcionário da indústria de alimentos, "quanto menor a porção de carne, maior a quantidade de estimulante de compulsão alimentar. O produto foi todo criado para causar apelo junto ao consumidor". Ele diz ainda que outros lanches, como os hambúrgueres do Burger King's e os do McDonald's, também passaram por alterações.

- A hora do lanche é a mais crítica. As pessoas estão com fome, se esquecem do que podem comer e acabam optando por um hambúrguer, batata frita e um refrigerante gigante - explicou o funcionário da indústria de alimentos. - E aí desencadeia o processo. No café-da-manhã aplicam a mesma fórmula que usaram no lanche e por aí vai.

Os lanches dos fast-food foram construídos de forma inteligente para que deslizem diretamente para o estômago, exigindo o mínimo dos dentes. Mastigar ajuda o cérebro a entender que o corpo está processando os alimentos e que em breve estará satisfeito. Mastigar pouco, no entanto, estimula o organismo a comer mais. É por isso que é fácil devorar mais de uma bola de sorvete, uma barra gigante de chocolate, vários pães de queijo ou um balde de pipoca. Em questão de minutos, é possível engolir 700, 800 ou até mil calorias sem perceber.

A indústria alimentícia está criando produtos com cada vez mais sabores e combinações que estimulam as papilas gustativas. Antes, era um prêmio comer um sorvete de um sabor, como chocolate ou creme, mais de uma vez por semana. Hoje, existem centenas de combinações de sorvete - com M&Ms, biscoito, caramelo, amendoim - em restaurantes, lanchonetes, postos de gasolina e até locadoras de vídeo.

Mas por que o cérebro não enjoa destes alimentos? Para Kessler, a combinação de sal, açúcar e gordura não produz a resposta normal do organismo de se adaptar (e cansar) do excesso de estímulos. Se o estímulo for poderoso o suficiente, o cérebro não vai se cansar, explica. É o caso de alguns alimentos "hiperpalatáveis" como o chocolate.

Já se sabe que alimentos cheios de açúcar, gordura e sal podem modificar algumas estruturais cerebrais. Elas estimulam o sistema de recompensas, e cada vez queremos mais. Quanto mais comemos, menos conseguimos controlar esta vontade.

É lógico que não somos obrigados a comer a todo momento, mas é preciso ter mais do que força de vontade para recusar estes alimentos pouco nutritivos. Kessler acredita que as pessoas só comerão menos quando houver uma mudança de paradigma como aconteceu com o cigarro. Mudanças e restrições nos cardápios de restaurantes e na venda de chocolates, refrigerantes e pratos gordurosos é outro passo eficaz. Também é preciso voltar a ideia antiga de que não é aceitável comer a toda hora e em todo lugar. Enquanto isso, é cada um por si.

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