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Bundas e talentos

Não se trata de moralismo ou puritanismo. muitas das celebridades atuais apenas usam os corpos para mostrarem “qualidades” artísticas.

O funk brasileiro passou de defesa das comunidades carentes diante do descaso sociopolítico, das condições de vida precária dos moradores para assunto exacerbado e fútil da sexualidade.

Fútil porque as letras do funk apenas colocam a mulher brasileira em condição de objetos sexuais perante os homens. Por mais que se veem músicas com letras que façam pilhérias dos homens, ainda assim é condição de colocar a mulher em nível mais baixo do que o homem canastrão.

Por décadas as mulheres lutaram por valorização de sua imagem, garra, inteligência ante o domínio de ideologias machistas que colocavam a mulher como ser inferior perante a criação.

Um dos brilhantes artistas cujas letras musicais fazem o povo brasileiro discernir – e quem quer escutar mesmo de outros países – é o cantor Gabriel O Pensador cuja música é “Nádegas A Declarar”.

Realístico, profundo e questionador sobre as figuras femininas atuais na mídia, sobre a exposição a dar ideia de que a mulher é apenas repositório do prazer masculino. Mesmo que as mulheres passem a agir iguais aos homens canastrões é de se ter ideia de que a normalidade da desforra apenas esconde as ideias de promiscuidade sexual.

A liberdade sexual é conduta de falar sobre desejos, sem criar condição de que desejo seja conduta de promiscuidade. Aliás, nos tempos atuais se vê muitíssimo bem que o prazer sexual está acima do convívio a dois, isto é, enquanto o convívio entre duas pessoas de sexos diferentes, e até de mesmo sexo, implica na renúncia do ego, e de suas nuances como superioridade, o convívio sem compromisso com única pessoa envolve condição de não renúncia do ego.

É comum ver pessoas que por atitudes egoístas e atreladas a concepções distorcidas sobre a vida, como, por exemplo, de que ninguém é perfeito, gera atitudes de isolamento; não o isolamento total, mas a incapacidade de viver sobre o mesmo teto por longos anos e de forma que se possa conhecer profundamente a outra pessoa. Não é à toa que os relacionamentos atuais duram pouquíssimo tempo.

Por mais que se fale que, por exemplo, os relacionamentos antes de 1960 duravam mais tempos por causas mesológicas como dependência feminina ao homem seja financeiramente ou por questões de preservação da imagem pessoa, a mulher solteira era vista como doente. Mas a verdade é que houve  liberdade de forma a colocar a mulher na mesma concepção machista: apenas desejo sexual.

Por mais que se fale de liberdade de expressão feminina é de analisar que liberdade deveria mostrar que as mulheres têm capacidades, que a valorizem pela inteligência e atitudes de enriquecimento cultural. Mas não é o que se vê nestes momentos de “modernidade”.

Se antes as mulheres reclamavam dos maridos infiéis, agora se veem letras musicais do tipo “vou roubar o seu marido” como conduta de desforra justificada. É a estranha moral que se figura nos bastidores perturbados da humanidade que confunde liberdade com libertinagem.

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