As mulheres da década de 1960 revolucionaram o conceito feminino. Até então roupas curtas eram sinônimos de mulher libertina. As minissaias assim como os biquínis foram a alforria feminina quanto a imagem machista imputada as mulheres.
Como o passar das décadas mostrar o corpo feminino não era vulgar, pecado ou libertino. O belo passou a ter peso enorme nas atitudes femininas. O corpo passou a ser exposto como “natural”, ou seja, mostrar o que a natureza criou.
Século XXI. Corpos femininos passam a ser mostradas em poses e gestos cada vez mais centralizados nas nádegas e seios. Programas de Reality Show focalizam sem qualquer receio os dotes naturais, ou artificiais, dos componentes participantes do reality. Assim cada vez mais os corpos femininos são expostos ensejando desejos a mulheres que estão fora do padrão de beleza atual. Homens ávidos por uma mulher bela – que depende de conceito do que seja “bela” diante do conceito cultural – sonham em ter a oportunidade de poder ter o objeto sexual.
Até quando a imagem da mulher está sendo vulgar? Até quando a mulher passa a ser apenas objeto sexual?
As feministas sempre lutaram para a emancipação feminina seja no trabalho, nas igualdades diante dos homens, no reconhecimento como ser pensando com capacidades. Lutaram também para o reconhecimento da mulher pelas qualidades intelectuais e não apenas como pessoas frágeis ou objetos sexuais. Ao que parece cada vez mais a mulher ganha espaço nas mídias graça a questão de objeto sexual onde coxas, seios e nádegas definem as qualidades femininas e não o caráter, a capacidade intelectual, os sentimentos ligados as virtudes humanas.
Outrora se lutava para coibir a associação da mulher a objeto sexual, atualmente se mascara com apelos de “liberdade” sexual feminina. Não é à toa que o Brasil é o país que mais faz cirurgias plásticas embelezadoras, que dependo do que seja belo dentro de cada cultura, claro.
Com isso se valoriza o corpo, o patrão de beleza sobre as qualidades da alma – inteligência, virtudes, empatia. Mulheres de personalidade fraca se submetem a cirurgias plásticas como se submetessem a cortes de unhas. Infelizmente, profissionais de saúde, no tocante aos cirurgiões plásticos, fazem panaceias quanto às cirurgias plásticas e, em muitos casos, difração a periculosidade da operação em tons de “fáceis”, “rápidas”, “indolores”, “riscos ínfimos”.
Na verdade as cirurgias plásticas são procedimentos invasivos e como tais oferecem perigo a começar pela anestesia, terminando nos pós-operatório.
Muitos dos procedimentos usados para diminuir gordura localizada não são reconhecidos pela ANVISA oferecendo perigo de vida aos que se submetem aos caprichos escravizadores das aparências imediatistas. Enfim, vulgar tomou nuances de beleza colocando mais ainda as mulheres como simples objetos sexuais.
Para algumas é bom já que dá lucro pela exposição, mas minoria diante de outras mulheres que não são celebridades e têm que aguentar a fantasia que só traz “benefícios” aos empresários.
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