Sexo: quantidade versus qualidade

Há um crença de que a quantidade representa o interesse entre parceiros. Um engano.

Sexo bom é aquele que se faz e depois relaxa. Não precisa ser por horas ou todos os dias. Muitos casais se perguntam: “será que estamos sendo felizes na cama”?

A mídia joga informações, mas não explica. O negócio é vender matéria. Cada qual tem seu limiar de excitação e prazer. A quantidade varia também de pessoa a pessoa. Achar que o relacionamento vai mal por que o casal de amigos transam todas as noites é querer encontrar brigas desnecessárias.

Muito sexo pode ser ainda uma forma de aliviar as tensões do dia a dia. É bem diferente quando um parceiro quer a parceira porque a ama, a deseja e representa um momento mágico entre ambos; não um gozar de alívio as tensões da vida.

Sentir o cheiro da outra pessoa, carícias, palavras amorosas e picantes, o tempo sem tempo, isto é, sem preocupação de querer gozar. Isso sim é sexo com qualidade.

Claro que cada qual faz sexo quando quer, como quer. Mas tenha em mente que o simples tesão é menos prazeroso do que o tesão da química corporal. Não quer dizer que se alguém não tem a “química” com o (a) parceiro (a) seja ruim. Na verdade a “química” pode ser encontrada quando há entrosamento, isto é, cada qual falar abertamente o que gosta de fazer e receber.

A maioria das frustrações entre casais é a falta de diálogo sobre relações sexuais. Querer que a pessoa saiba sozinho os gostos é querer que ela tenha o poder de ler pensamento. Cada qual sabe o ponto do prazer porque é pessoal. Então seja feliz e lembre-se que a qualidade vale mais do que a quantidade. Se consegue juntar tudo, parabéns; mas saiba que no fundo a qualidade é tudo.